A velocidade do vento, até setembro, pode triplicar e chegar a 70km/h. A média anual é de 25km/h. O Corpo de Bombeiros ainda não registrou nenhuma ocorrência grave, mas a força das rajadas já causaram alguns transtornos. De acordo com Gilmar Bistroit, meteorologista da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), os meses de julho e agosto são marcados pela incidência de ventos fortes em todo Nordeste. O fenômeno ocorre tanto no litoral como no interior da região. "A explicação para presença desses ventos é que ocorre um aumento da pressão do Atlântico Sul, favorecendo o deslocamento do ar para cá", diz. Segundo Bistroit, entre 10h e 16h, é o intervalo do dia aonde registra-se o maior número de rajadas. "Já registramos rajadas com 70km/h. Esse aumento da velocidade continuará durante todo o mês de agosto e somente em setembro que diminuirá", afirma.
As ocorrências mais frequentes provocadas pela ação dos ventos são, segundo a Cosern, são: tombamento de árvores, galhos que se soltam e telhados de alumínios ou placas que atingem a rede elétrica, danificando-a, e, até mesmo, brincadeiras com pipas, já que os ventos fortes dificultam o controle da movimentação do brinquedo, podendo atingir a rede elétrica mais facilmente, provocar um curto-circuito, ocasionando interrupções no fornecimento e, principalmente, risco de choque elétrico. A força dos ventos preocupa a população, especialmente aqueles que moram próximo a árvores ou têm algumas delas plantadas em casa. De acordo com o Sargento Marcelo, do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBM/RN), a central de atendimentos da instituição já recebeu várias chamadas de pessoas pedindo que sejam feitas podas nas árvores. "Não podemos atender todo mundo. Quando chega a solicitação, vamos até ao local para saber se há risco iminente por causa da árvore", diz.
O Sargento lembra que a poda das árvores é de responsabilidade da secretaria municipal de Serviços Urbanos (Semsur). "Nossa demanda é muito grande. São muitos para serem resolvidos. Fazemos a poda quando é extremamente necessário. Felizmente esse ano não tivemos nenhum caso por causa da força dos ventos".
Fonte: Blog do Roberto Flávio
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