O secretário estadual de Administração e dos Recursos Humanos, Anselmo Carvalho, confirmou ontem (26) o que os servidores públicos temiam e já esbravejavam de maneira antecipada: a folha de pagamento do mês de setembro foi fechada com um montante de aproximadamente R$ 239 milhões, sem que fosse contemplada a parcela dos planos de cargos e vencimentos, aprovados ano passado na Assembleia Legislativa.
Diante dos protestos das categorias que já sinalizam novas greves o secretário afirmou que "os servidores estão em amnésia coletiva e esquecem que o acordo firmado entre Governo do Estado e funcionalismo condicionava a implantação dos reajustes à saída do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal". "Infelizmente ainda não conseguimos sair dessa margem, o que inviabiliza esse pagamento", destacou o secretário.
O executivo já cumpriu com 30% dos reajustes oriundos das leis aprovadas ano passado pelos deputados estaduais, em plena época pré-eleitoral. Os 70% restantes seriam pagos de maneira fragmentada, com início na folha deste mês. Anselmo Carvalho assinalou também que os servidores devem apelar à memória e lembrar que as conversas entre representantes das categorias e governo estadual apontavam claramente para um recuo caso a LRF permanecesse obstaculando a implantação dos reajustes. "Não podemos ir de encontra ao que determina a lei", argumentou ele.
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