quinta-feira, 3 de novembro de 2011

FIQUE TRANQUILO: O MUNDO NÃO VAI ACABAR!

Arqueólogo diz que fim do mundo previsto pelos Maias é um erro de interpretação



O prognóstico Maia do fim do mundo foi um erro histórico de interpretação, segundo revela o conteúdo da exposição A Sociedade e o Tempo Maia inaugurada recentemente no Museu do Ouro de Bogotá.

O arqueólogo do Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH) e um dos curadores da mostra, Orlando Casares, explicou que a base da medição do tempo desta antiga cultura era a observação dos movimentos cíclicos do sol, da lua e de Vênus.

Assim, eles mediam suas eras, que tinham um princípio e um final.

"Para os maias não existia a concepção do fim do mundo, por sua visão cíclica", explicou Casares, que esclareceu: "A era conta com 5.125 dias, quando esta acaba, começa outra nova, o que não significa que irão acontecer catástrofes. Só os fatos cotidianos, que podem ser bons ou maus, voltam a se repetir".

Para não deixar dúvidas, a exposição do Museu do Ouro explica o elaborado sistema de medição temporal da civilização Maia.

Uma das peças-chave da mostra é o hieróglifo 6 de Tortuguero, que faz referência ao fim da quinta era, a atual, neste dezembro, a qual se refere à vinda de Bolon Yocte (deidade maia), mas a imagem está deteriorada e não se sabe com que intenção.

A mostra exibida em Bogotá apresenta 96 peças vindas do Museu Regional Palácio Cantão de Mérida (México), onde se pode ver, além de calendários, vestimentas cerimoniais, animais do zodíaco e explicações sobre a escritura.

Para a diretora do Museu do Ouro de Bogotá, Maria Alicia Uribe, a exibição desta mostra sobre a civilização maia serve para comparar e aprender sobre a vida pré-colombiana no continente.

A exposição estará aberta ao público até o dia 12 de fevereiro de 2012, e depois deve ser transferida para a cidade de Medellín.



Da Agência Efe




Fonte: Bar de Ferreirinha

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