Bem que o deputado Henrique Alves poderia ter dito que não gostaria de indicar o sucessor de Elias Fernandes na direção-geral do DNOCS.
Seria um gesto de amigo para com Elias.
Acusado de desviar dinheiro público, de acordo com relatório da Controladoria Geral da União, Elias não mereceu a solidariedade de Henrique, que teimou em anunciar que indicaria o substituto.
Quando se aceita uma exoneração recheada de acusações, e se propõe a indicar o substituto, se aceita as acusações.
Fica meio que assim…tira o desonesto para eu substituir por um honesto.
Elias não merece e não merecia.
Estava fazendo um bom trabalho e sabe, com todas as letras, que o alvo do Planalto não é ele, e sim Henrique.
Dilma não gosta de Henrique e ponto final.
Não quer vê-lo na presidência da Câmara, e ponto final.
E aqui pra nós…
O deputado, conhecido durante quase 40 anos de vida pública por ser um político hábil, conciliador, pacificador…ficou arrogante de uma hora pra outra e deixou de ser tudo o que conseguiu ser em quase 40 anos.
Na hora que declarou – num ato de infelicidade – que a presidente da República não demitiria Elias Fernandes do DNOCS sob pena de brigar com a República…cutucou o cão com a vara curta.
Foi arrogante e infeliz. Desconstruiu quase 40 anos de um modelo de fazer política, com cara e jeito do pai, o ex-ministro Aluízio Alves, o maior líder político que o Rio Grande do Norte já conheceu.
Qual mudança na vida do deputado fez ele passar da água para o vinho…ou para o whiski? Mais forte, mais soberbo, menos doce…
O novo jeito inábil de Henrique só fará mal a uma pessoa: ele próprio.
FONTE:Thaisa Galvão
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