Após renunciar ao seu cargo no Comitê Executivo da Fifa na semana passada, o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira (foto), vai receber uma pensão da entidade que comanda o futebol mundial até 2030.
A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
Como Teixeira ficou por 18 anos no comitê (entre 1994 e 2012), receberá a compensação financeira pelo mesmo período a partir da renúncia.
A Fifa tem US$ 16,8 milhões (cerca de R$ 30 milhões) reservados para as pensões do Comitê Executivo, que conta com 24 membros titulares.
Teixeira alegou "motivo particular" para deixar a Fifa na última segunda-feira, em carta endereçada ao presidente da Conmebol, Nicolás Leoz.
Antes, o cartola já havia abandonado seus cargos na CBF e no Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014.
Segundo a rede britânica BBC, Teixeira é suspeito de envolvimento no caso de corrupção da empresa de marketing ISL nos anos 1990.
O conselheiro da Fifa para o combate à corrupção, Mark Pieth, afirmou nesta semana que continuará tentando a divulgação pública dos documentos do caso ISL, que poderiam incriminar Teixeira.
Porém, com a renúncia, o brasileiro não pode mais sofrer processo dentro da entidade máxima do futebol.
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